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Depois da segunda alta deste ano no juro básico do país – de mais 0,75 ponto porcentual –, ganham força no mercado as apostas de que o Banco Central fará novos aumentos até dezembro. A perspectiva de economistas é a de que a taxa Selic volte, até o fim do ano, aos níveis de 2008, antes do agravamento da crise global.

A exemplo do que aconteceu em abril, o BC decidiu subir a taxa por unanimidade, para 10,25% ao ano. Assim, o juro volta a ter dois dígitos depois de 12 meses. Sílvio Campos Neto, economista-chefe do Banco Schahin, prevê que a Selic vai fechar este ano em 11,75% anuais. Em janeiro, a taxa estava em 8,75%, o menor nível histórico – patamar mantido desde julho de 2009. "Mas, diante da mudança de cenário desde então, com economia aquecida e pressão inflacionária, o aumento de juros é o caminho para evitar riscos", afirma. O Banco Schahin projeta expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 6,8% neste ano.

André Perfeito, da Gradual Investimentos, também calcula aumento do PIB de pelo menos 6,5% em 2010. Quanto à Selic, a previsão é que chegue a dezembro em 11,50% ao ano. "Seria o fim do incentivo dado pelo BC em relação ao juro básico para estimular a economia doméstica."

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