Foto analógica ou digital? Parece incrível, mas muita gente ainda dá preferência a câmeras com filmes de rolo. Conservadorismo ou falta de dinheiro? As duas coisas, talvez. A questão é que o mercado de fotografia digital no Brasil está cada vez mais aquecido e a revelação digital, ao contrário da analógica, fica cada vez mais barata, assim como as câmeras.

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Segundo pesquisa do IDC, os brasileiros compraram 1,5 milhão de câmeras digitais no ano passado, um aumento de 66% em relação a 2004. Para este ano, a previsão é de que o mercado chegará a 4,4 milhões de unidades digitais em uso no país, contra 18,1 milhões de câmeras tradicionais. Ou seja, o Brasil ainda é um grande consumidor de filmes de rolo. Em 2005, foram usados no país 80 milhões de filmes, mas este ano espera-se que este número caia para a metade.

Isso deve mudar, mas pode ser que demore uns anos. Segundo o IDC, só em 2012 o Brasil terá mais câmeras digitais em comparação com o número de analógicas usadas. Enquanto isso, o mercado faz o que pode pra atrair novos clientes. Há atualmente no país, segundo Duda Escobar, diretora do evento PhotoImageBrasil, cerca de 1,2 mil máquinas digitais em uso; este ano, mais 480 entrarão em operação. Ou seja, não falta onde revelar as preciosas imagens.

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No quesito revelação, o preço das cópias digitais é o principal atrativo. O preço de cada uma varia entre R$ 0,50 a R$ 0,80, dependendo do ponto onde se encontra o minilab. Uma cópia digital, enquanto isso, pode custar até R$ 1,20. E em casa, compensa imprimir, usando impressoras fotográficas? "Se você uma foto 10 x 15 em uma impressora fotográfica em casa, ela pode sair por até R$ 3,50, porque o suprimento ainda é muito caro", diz Duda.

Há ainda o potencial mercado de impressão com envio das imagens por e-mail. "Mesmo com o preço do Sedex, vale a pena. A média de preço desses serviços é de R$ 0,75 por cópia", diz Duda.(JPP)

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