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A mineradora sul-africana AngloGold Ashanti, terceira maior produtora de ouro do mundo, pretende investir 250 milhões de dólares anualmente no Brasil até 2016 para elevar a sua produção de ouro no país, informou o presidente-executivo da companhia, Mark Cutifani, nesta quarta-feira.

O plano da empresa sul-africana é aumentar a produção de 420 mil onças de ouro neste ano para 500 mil onças em 2012, até alcançar uma extração de 700 mil onças de ouro em 2016, informou Cutifani a jornalistas em um intervalo do 14o Congresso Brasileiro de Mineração, em Belo Horizonte.

"Nós estamos procurando novas possibilidades de crescimento em alguns projetos", afirmou.

A empresa prevê expandir operações já existentes nas minas de Cuiabá e Córrego do Sítio, na região do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais, além de Serra Grande, em Goiás, entre outros.

A produção de ouro da empresa no país provém, em sua maior parte, das instalações em Minas Gerais.

O executivo da AngloGold prevê que o preço do ouro, que tem apresentado forte volatilidade nos últimos meses, devido ao interesse de investidores por proteção em meio à crise financeira, deverá variar entre 1,7 mil dólares e 3,2 mil dólares a onça, no médio prazo.

Nos próximos doze meses, as cotações do ouro devem variar de 1,6 mil dólares a 2,2 mil dólares a onça, disse.

PRODUÇÃO GLOBAL DE 5,5 MI ONÇAS

O investimento anual estimado da AngloGold Ashanti em todo o mundo varia de 1,6 bilhão de dólares a 2,2 bilhões de dólares entre 2012 e 2013.

O presidente da empresa prevê que a companhia produzirá 5,5 milhões de onças entre 2014 e 2015, contra 4,4 milhões de onças atualmente.

A produção na África do Sul, segundo ele, deve atingir entre 1,6 milhão de onças e 1,7 milhão de onças até 2016.

No Congo, a mineradora possui dois projetos de grande porte que deverão produzir juntos 1 milhão de onças até 2015.

A mineradora também possui dois projetos de grande porte na Colômbia, onde, segundo o executivo, está trabalhando com o governo para uma nova regulamentação do setor --num processo semelhante ao do Brasil e outros países que resolveram interferir mais ativamente no setor.

De acordo com o executivo, a Guiné não vai aumentar a participação nos ativos da AngloGold Ashanti, como anunciou que faria em vários projetos de mineração. O governo local possui participação de 15 por cento em projeto da companhia no país.

Na Austrália, a produção de 300 mil onças vai dobrar nos próximos cinco anos, segundo Cutifani.

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