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A Agência Nacional do Petróleo (ANP) interditou onze plataformas, de perfuração de poços e produção de petróleo, desde agosto do ano passado até agora, por não atenderem todos os quesitos de segurança exigidos. A informação foi dada há pouco pela diretora da ANP, Magda Chanbriard, ao informar que uma das interdições foi em uma sonda de perfuração que apresentou problema em equipamentos semelhante ao que provocou o grave acidente no poço da BP no Golfo do México, no ano passado.

A sonda era contratada pela Petrobras para perfurar poços na Bacia de Campos. No ano passado, a ANP aplicou um total de R$ 52 milhões em multas ligadas à área de segurança operacional - todas elas pagas, segundo a diretora. Magda explicou que a fiscalização da ANP constatou que o BOP (Blow Out Prevent) - equipamento de segurança que veda um poço em caso de acidente - tinha apenas sete das dez garrafas de comando hidráulico em funcionamento. O BOP era da empresa Cameron. A agência interditou a sonda, impedindo o início de perfuração do poço.

"Pedimos o saneamento do problema, pois não acreditamos que a empresa gastou dinheiro à toa fazendo dez comandos hidráulicos se só sete são suficientes. Então pedimos para sanear o problema", afirmou Magda.

No ano passado a ANP identificou ao todo 682 ítens de não conformidade operacional em diversas plataformas. Todas as interdições e suspensões de atividades (instruções para entrada de manutenção), aconteceram depois de 13 de agosto do ano passado, quando foi interditada a plataforma P-33 da Petrobras.

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