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O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho, disse hoje que o Brasil deverá ter de cinco a dez novos portos até 2023. Esses terminais estão dentro do universo dos 45 potenciais portos identificados no Plano Geral de Outorgas para o setor que a Antaq entregou hoje à Secretaria Especial de Portos

"Das 45 áreas, talvez tenhamos até 2023 de cinco a dez novos portos", disse Fialho. Ele acrescentou que, na sua avaliação, as regiões prioritárias deverão ser a costa da Bahia, para atender à demanda que será criada com a futura construção da ferrovia que ligará Ilhéus à Ferrovia Norte-Sul; os litorais do Rio de Janeiro e Espírito Santo, para exportação de minério de ferro; os litorais do Rio e São Paulo, para exportação de etanol e movimentação do petróleo do pré-sal; e ainda a Bacia Amazônica.

De posse do PGO, no qual os 45 potenciais novos portos constam de 19 grandes áreas, a Secretaria Especial de Portos deverá, em 30 dias, aprovar o documento e, depois, segundo o ministro-chefe da Secretaria, Pedro Brito, promover uma apresentação para testar a receptividade do mercado aos projetos. Depois disso, segundo Brito, é que serão definidos quais os portos prioritários.

O ministro antecipou que, em razão da previsão na mencionada ferrovia, a primeira licitação será a de um novo porto em Ilhéus (BA). "Devemos fazer essa licitação até o fim do ano", disse Brito. Segundo ele, os efeitos da crise financeira internacional não têm afetado os investimentos previstos.

O governo aprovou recentemente uma regra que permite a concessão de novos portos a investidores privados. Essa possibilidade deverá ser empregada na construção dos projetos previstos no PGO.

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