A manifestação de confiança da China na combalida moeda europeia foi a senha para um dia de ganhos acentuados das principais bolsas pelo mundo. No mercado brasileiro, o investidor retomou as compras mirando nas ações da mineradora Vale e de outras empresas baseadas em commodities (matérias-primas).
Segundo analistas, as bolsas de valores têm se beneficiado de uma "pausa" na onda de más notícias sobre a economia europeia. Além disso, ajudaram a dar ânimo aos mercados as declarações do órgão responsável pelas reservas em moeda estrangeira da China, que negou que o país estude se desfazer de títulos europeus. Ainda que alguns analistas desconfiem das declarações vindas de Pequim, elas ajudaram a compensar até mesmo os dados do PIB americano, que cresceu menos do que o previsto. A maior economia mundial avançou 3% no primeiro trimestre, ante previsão anterior de alta de 3,2%.
As bolsas europeias refletiram com mais força essa relativa tranquilidade dos mercados. Passado o susto com a China, as ordens de compra inundaram as corretoras, o que fez as bolsas de Londres e de Paris subir 3,11% e 3,42%, respectivamente. Nova York avançou 2,85%. A Bovespa teve ganhos de 3,16%, puxada pelas ações da Vale, que dispararam mais de 6%, ontem. As ações de outra mineradora, a MMX, também se valorizaram com força (7,25%). A taxa de câmbio, por sua vez, recuou 1,72%, com dólar vendido a R$ 1,826.
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