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Assim como diversos setores, a cadeia de proteína bovina brasileira tropeça na crise. Em função da oferta reduzida de gado e da queda nas exportações, milhares de postos de trabalho nos frigoríficos foram fechados nos últimos meses. Somente as gigantes do setor JBS, Marfrig e Minerva encerraram as atividades de 13 indústrias em 2015.

Alegando ajustes no processo produtivo no país, a JBS paralisou abates em seis fábricas. A marca possui 53 unidades espalhadas pelo Brasil. A Marfrig fechou cinco unidades, reduzindo em 29% a capacidade instalada. Apesar dos cortes, a companhia afirma que não reduziu o volume de produção, pois repassou a demanda por carne bovina para outras fábricas para elevar o uso da capacidade instalada, agora acima dos 95%. A Minerva encerrou abates em duas unidades, alegando “replanejamento estratégico”.

47 unidades

deixaram de abater bois total ou parcialmente desde o início de 2014, segundo dados da Scot Consultoria. A estimativa é de que sete mil pessoas tenham sido demitidas na indústria frigorífica desde junho de 2014.

Nesta semana, o governo estadual lançou o Plano Integrado de Desenvolvimento da Bovinocultura de Corte com metas para melhorar os atributos do rebanho estadual até 2025. Atualmente, de acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), o estado tem 9,1 milhões de cabeças, participação tímida na oferta nacional. Por essa razão a meta do programa é promover ganhos de qualidade. Outra meta é o incremento de 480 mil bezerros por ano nas próxima década.

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