Concessionárias de veículos sentiram uma freada dos bancos na aprovação dos financiamentos de carro popular e automóvel usado, comprados pela nova classe média. De cada 100 empréstimos solicitados na primeira quinzena de agosto, 38 receberam sinal verde dos bancos. Em igual período de 2010, eram 70 empréstimos aprovados, aponta pesquisa da agência de varejo automotivo MSantos, feita com 20 revendas da Grande São Paulo.
O maior rigor dos bancos na aprovação dos empréstimos piora a situação dos estoques do setor automobilístico, já afetados pelo avanço das importações, admite a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). De acordo com a entidade, os estoques de veículos novos acumulados na cadeia automobilística são hoje equivalentes a 37 dias de vendas, enquanto o nível tido como normal varia entre 28 e 30 dias.
Na semana passada, as montadoras emendaram o feriado de 7 de Setembro para reduzir o ritmo de produção. Sondagem industrial da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que em agosto quase 25% das montadoras informaram que estavam com estoques excessivos.
"A nova classe média emergente que mantinha este mercado aquecido reduziu as compras porque obter financiamento está mais difícil", diz o economista Ayrton Fontes, da MSantos. Entre os motivos para essa retração, ele aponta as medidas macroprudenciais adotadas pelo governo no fim de 2010 e o aumento da inadimplência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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