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Mais cedo, a queda do dólar veio após o banco central da China cortar as taxas de juros e, ao mesmo tempo, afrouxar as taxas de compulsório pela segunda vez em dois meses | YVES HERMAN/REUTERS
Mais cedo, a queda do dólar veio após o banco central da China cortar as taxas de juros e, ao mesmo tempo, afrouxar as taxas de compulsório pela segunda vez em dois meses| Foto: YVES HERMAN/REUTERS

O dólar anulou a queda e passou a subir frente ao real na tarde desta terça-feira (25), descolando-se de outros mercados emergentes, em meio ao cenário político conturbado no Brasil que vem deprimindo o ânimo de investidores no mercado local.

Às 14h33, o dólar avançava 0,57%, a R$ 3,5727 na venda. Na mínima do dia, a divisa recuou 1,10%, a R$ 5,5135, reagindo ao anúncio de medidas de apoio à economia da China e, na máxima, subiu 0,70%, a R$ 3,5775.

Na véspera, a divisa dos EUA avançou 1,62% e atingiu a máxima em mais de doze anos.

“O mercado estressou bastante, de uma hora para a outra. Mesmo com essa melhora da China, a sensação é que as coisas estão muito ruins, principalmente em relação à política (no Brasil)”, disse o operador de uma corretora nacional.

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Impasse político

Na segunda-feira, o vice-presidente da República, Michel Temer, deixou o “dia a dia” da articulação política do governo, que vem enfrentando atritos com o Congresso e, em especial, com integrantes de seu partido, o PMDB. Nesta terça-feira, contudo, Temer afirmou que seguirá na coordenação, mas “formatada de outra maneira” e declarou que qualquer hipótese de impeachment da presidente Dilma Rousseff é “impensável”.

Mais cedo, a queda do dólar veio após o banco central da China cortar as taxas de juros e, ao mesmo tempo, afrouxar as taxas de compulsório pela segunda vez em dois meses. O anúncio veio após as bolsas chinesas despencarem mais de 8% na segunda-feira e mais de 7% nesta sessão.

Nesse contexto, o dólar recuava em relação às principais moedas emergentes, à medida que o apetite por ativos de risco retornava ao mercado. Desde cedo, no entanto, o alívio já vinha se mostrando menos intenso no Brasil, refletindo a incerteza sobre a política brasileira.

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“O resultado é que quando tem notícia boa, o dólar cai um pouco, mas quanto tem notícia ruim, (o dólar) dispara”, disse o operador de uma corretora internacional.

Swap

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, que equivalem a venda futura de dólares, para a rolagem do lote que vence no próximo mês.

Ao todo, o BC já rolou US$ 8,093 bilhões, ou cerca de 81%, do total de US$ 10,027 bilhões e, se continuar neste ritmo, vai recolocar o todo o lote.

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