Apesar da queda do superávit de US$ 3,446 bilhões em maio de 2005 para US$ 3,028 bilhões, no mês passado, as exportações de US$ 10,275 bilhões e as importações de US$ 7,214 bilhões foram recordes históricos para meses de maio, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Os técnicos afirmam que o maior dinamismo das importações sobre as vendas externas já era uma tendência esperada para o ano em razão do comportamento positivo da economia brasileira, confirmado pelo crescimento de 3,4% do PIB no primeiro trimestre de 2006 ,na comparação com igual período de 2005.
Em maio, as importações de todas as categorias de produtos cresceram em relação a maio de 2005, com exceção de combustíveis e lubrificantes, que apresentaram queda de 15,9%. As compras de bens de consumo aumentaram 42%, com destaque para automóveis (169,2%), máquinas e aparelhos de uso doméstico (55,1%) e móveis e equipamentos para casa (30,9%).
Entre os bens não duráveis, o Brasil compru 45,8% a mais de bebidas e tabaco.
As improtações de bens de capital cresceram 17,6% e de matérias-primas e intermediários (7,6%).
Nas exportações, o destaque ficou por conta dos manufaturados. As vendas de óxido e hidróxido de alumínio cresceram 211,5%, óleros combustíveis (98,6%), Polímeros plásticos (68,8%), suco de laranja (65,6%). Em contrapartida, houve retrações nos embarques de básicos e semimanufaturados. As exportações de farelo de soja caíram 48,3%, frango (30,3%), minério de ferro (29%) e semimanufaturados de ferro e aço (48,2%).
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