Os bancos não acompanharam as últimas reduções da taxa básica de juros, a Selic. De acordo com dados do Banco Central, a taxa média de juros para pessoas físicas subiu 0,4 ponto percentual em janeiro, para 59,7% ao ano. Para pessoas jurídicas, as taxas médias recuaram 0,4 ponto percentual, para 31,3% anuais. De modo geral, as taxas médias acabaram subindo 0,2 ponto percentual no período, para 46,1% ao ano.
Para as pessoas físicas, no cheque especial, as taxas cresceram 0,3 ponto percentual no mês passado, para 147,8% ao ano, enquanto que para o crédito pessoal, a expansão foi de 1,6 ponto percentual, para 68,9% anuais.
De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, os spreads -diferença entre a taxa de captação dos bancos e as taxas cobradas do consumidor final - cobrados pelas instituições financeiras subiram 0,8 ponto percentual no mês passado, para 29,6 pontos percentuais.
Esse movimento de alta veio mesmo com outras variáveis indicando que o cenário seria positivo para baixas. Entre elas, o alongamento dos prazos dos empréstimos e a estabilidade da inadimplência (acima de 90 dias), com ligeira elevação de 0,2 ponto percentual (para 4,4%), o que o chefe do departamento acredita que está em níveis normais.
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