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Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

A produção industrial paranaense recuou 3,8% no mês de setembro na comparação com agosto, acompanhando um movimento que foi observado em quase todo o país. A queda interrompeu uma série de três altas consecutivas nessa base de comparação, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada ontem. Ainda assim, as fábricas instaladas no estado aumentaram a produção na comparação com setembro do ano passado, e mantêm taxas positivas no acumulado do ano e nos últimos 12 meses.

O economista Roberto Zürcher, do Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), acredita que o menor número de dias úteis em setembro foi o principal fator a influenciar a produção daquele mês. "E sempre que acontece isso temos queda tanto da produção quanto das vendas." Aliado a isso, as paralisações nas montadoras de automóveis, por conta da campanha salarial dos metalúrgicos, e o fim da safra de cana-de-açúcar, que diminuiu a produção de álcool, foram fatos que contribuíram para reduzir o ritmo de produção.

Ainda assim, Zürcher e os demais analistas da Fiep acreditam que a queda em setembro não é uma tendência, e é muito pequena para tirar de 2007 o título de melhor ano da história para a indústria paranaense. "Os resultados futuros não serão afetados principalmente porque o gênero de produtos alimentares está com a safra garantida e o crédito continua abundante e favorece a venda de automóveis. Os dois setores têm muito peso na indústria do estado." O economista lista ainda os investimentos da Petrobrás em usinas de álcool no Paraná previstos para o ano que vem, o que deve manter a produção do combustível em alta no estado.

Nos primeiros nove meses do ano, atividades como a produção de veículos, de aparelhos e materiais elétricos, máquinas e equipamentos e produtos químicos (principalmente fertilizantes) têm colocado o crescimento da indústria estadual entre os maiores do país, com alta de 6,76% – atrás apenas de Minas Gerais (8,4%) e Rio Grande do Sul (7,3%), segundo o IBGE.

Na comparação com setembro do ano passado, o Instituto aponta o aumento de 56% na produção de veículos como o impacto mais importante na formação da taxa geral devido, sobretudo, à fabricação de caminhões. Contribuíram também os segmentos de alimentos (8,4%) e máquinas e equipamentos (10,5%).

Brasil

O desempenho negativo da indústria em 11 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE fez a média nacional recuar 0,5% no mês de setembro. Além do Paraná, Espírito Santo (-9,9%), Amazonas (-5,3%) e Rio de Janeiro (-3,7%) assinalam as reduções mais acentuadas. Ceará (2,9%), São Paulo (1,6%), parque fabril que responde por, aproximadamente, 40% da estrutura nacional, e região Nordeste (0,1%), registram taxas acima da média nacional.

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