Brasília O trabalhador só poderá aplicar parte de seu Fundo de Garantia em projetos de infra-estrutura daqui a cerca de dois anos. No entanto, quando isso acontecer, ele poderá obter um rendimento maior do que a remuneração das contas vinculadas.
Segundo o ministro Luiz Marinho (Trabalho), os projetos escolhidos irão perseguir uma rentabilidade de TR + 6% ao ano. Hoje, as contas vinculadas do FGTS sofrem um reajuste de TR + 3% ao ano. No entanto, não há garantia de rendimento ao trabalhador, que terá que assumir o risco.
Em um segundo momento, os trabalhadores poderão escolher em qual obra querem aplicar seus recursos do FGTS (limitado a 10% do total). Para isso, ele terá que ficar com o dinheiro aplicado até terminar a carência, que irá variar de acordo com o projeto escolhido e terá que ser cumprida mesmo em caso de demissão. Quando o trabalhador decidir sair, o dinheiro irá voltar para a conta do FGTS. Ele só poderá sacar nos casos previstos em lei, como compra da casa própria ou demissão sem justa causa.
O governo já tinha autorizado os trabalhadores a usarem parte do FGTS em investimentos. A primeira vez foi na compra de ações da Petrobras e a segunda, nas da Vale. Nos dois casos, houve uma carência para a saída do investimento.
Moraes multa X e Starlink em R$ 5 milhões após rede social “burlar” bloqueio
Enquanto Moraes dobra a aposta, União Europeia se livra de censor que ameaçou Musk
Marina Silva pode ser investigada por omissão sobre as queimadas no Brasil; assista ao Entrelinhas
Decisões de Dino sobre incêndios escalam ativismo judicial e desarmonia entre poderes
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião