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A maioria dos trabalhadores demitidos da Todeschini Alimentos, que fechou as portas em fevereiro de 2013, recebeu, este mês, a última das 13 parcelas de pagamento da dívida trabalhista. No total, R$ 1,5 milhão foi rateado entre 198 ex-funcionários, que entraram com uma ação cautelar coletiva junto com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação (Stip). Outros R$ 655 mil foram divididos entre 72 pessoas do mesmo grupo, referente ao FGTS anterior a 2005.

Os outros 138 funcionários demitidos ainda lutam na Justiça para conseguir os benefícios. Não é possível saber a situação de cada um deles, porque o sindicato diz não ter conhecimento sobre aqueles que não entraram na ação coletiva. Os representantes da Todeschini preferem não comentar o assunto. E nenhum dos telefones listados na internet da AC Alimentos e Condimentos, empresa que administrava a Todeschini, estava funcionando na tarde desta quarta-feira (23).

O presidente do Stip Gilmar Servidoni comentou que esses funcionários não entraram na ação coletiva porque "almejaram alguma coisa a mais [nos pagamentos], talvez insalubridade". Ainda de acordo com ele, os R$ 655 mil foram pagos pela Todeschini. O restante, referente a salários atrasados, proporcionais de 13º, férias e FGTS e multa de 40% sobre o FGTS, saiu do caixa da AC Alimentos e Condimentos, criada em 2006 com seis investidores que, separada do passivo da Todeschini, passou a ser responsável pela administração, fornecimento de matéria-prima e comercialização dos produtos da empresa.

A Todeschini Alimentos, empresa paranaense centenária que produzia massas, biscoitos e bolachas, parou as atividades em 22 de dezembro de 2012 para um período de férias coletivas. Os 336 funcionários deveriam retornar às atividades em janeiro do ano seguinte, mas encontraram os portões fechados. Dias depois, eles foram comunicados que haviam sido dispensados.

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