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Nevascas afetaram a atividade econômica no país | Mike Segar/Reuters
Nevascas afetaram a atividade econômica no país| Foto: Mike Segar/Reuters

Fim do calote argentino

O ministro da Fazenda da Argentina, Axel Kicillof, afirmou que o país chegou a um acordo para pagar uma dívida com o Clube de Paris (espécie de fórum internacional que gerencia o valor devido aos 19 países mais ricos do mundo), no valor de US$ 9,7 bilhões. "Não há condicionantes. Pagaremos de acordo com nossas possibilidades", disse. O país deixou de pagar a dívida desde o fim de 2011. O acordo atual prevê um pagamento inicial de US$ 1,15 bilhão em duas parcelas – uma de US$ 650 milhões em julho e outra de US$ 500 milhões em maio de 2015. O restante (US$ 8,55 bilhões) será quitado nos cinco anos posteriores.

A economia norte-americana, a maior do mundo, teve, no período de janeiro a março, a primeira retração em três anos, aumentando as desconfianças sobre a força da atual recuperação. Após revisão, o PIB do primeiro trimestre encolheu 1% ante os últimos três meses do ano passado na taxa anualizada. A estimativa inicial apontava avanço de 0,1%. Foi o pior desempenho desde o primeiro trimestre de 2011, quando a economia teve retração de 1,3%.

É comum que o governo revise seus dados iniciais, mas, desta vez, o recuo foi mais forte do que as expectativas de Wall Street. Economistas esperavam que a nova análise mostrasse uma contração de apenas 0,5%. O resultado decepcionante foi resultado principalmente de um ritmo muito mais lento de acúmulo de estoques, como impacto do rigoroso inverno deste ano.

Apesar do resultado fraco, vários economistas não acreditam que os EUA estejam voltando para uma recessão, como a iniciada no fim de 2007 e que durou até meados de 2009, quando milhões de empregos foram perdidos.

No quarto trimestre do ano passado, a economia se expandiu a uma taxa de 2,6%. Em 2013, a economia dos EUA cresceu 1,9%, também uma desaceleração considerável comparada com a expansão de 2,8% no ano anterior. "A revisão para baixo é quase inteiramente porque os estoques foram um obstáculo muito maior para o crescimento do que se pensou antes", disse Paul Ashworth, da Capital Economics em Toronto, ao jornal Financial Times.

As empresas acumularam US$ 49 bilhões em estoques, bem menos do que os US$ 87,4 bilhões estimados no mês passado. Foi o menor volume em um ano.

Recuperação

A expectativa, contudo, é que os mercados descartem os números divulgados agora, considerando os fatores climáticos que pesaram sobre o crescimento e os sinais de que a atividade econômica já está se recuperando. Dados que vão desde o desemprego até a atividade manufatureira sugerem que o crescimento terá uma aceleração forte no segundo trimestre, podendo chegar a 3% no resto do ano.

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