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Ainda não será esta a reunião do Copom que fará o Brasil perder o título de campeão mundial do juro. Segundo estudo da consultoria econômica Up Trend, apenas um corte de 2,5 pontos percentuais na taxa Selic desbancaria o país da liderança mundial dos juros reais – aqueles que são calculados sem levar em conta a inflação.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central encerra nesta quarta-feira (29) a sua última reunião de 2006.

Analistas de mercado consultados pelo Banco Central prevêem corte de 0,5 ponto nesta reunião - que é a última do ano - o que faria a Selic encerrar o ano em 13,25%. Para o final de 2007, por sua vez, a estimativa do mercado financeiro é de 12% ao ano.

Se o BC optasse por essa redução mais ousada na taxa de juros básica – o que é pouquíssimo provável que aconteça no curto e médio prazo - o país empataria com a Turquia no patamar de 6,8% para os juros reais, descontando-se a inflação prevista pelo mercado para os próximos doze meses.

Já se a decisão do Copom anunciada após a reunião confirmar o que espera a maioria dos analistas econômicos e o corte anunciado ao final da reunião do Copom for de 0,5 ponto percentual, a taxa de juro real do Brasil ficará em 8,7%, o que manteria a liderança do país na lista dos países com juro mais alto do mundo.

Se a redução na Selic for de apenas 0,25 ponto, como prevê a Up Trend, a taxa de juro sem inflação no Brasil seria de 11,9%.

Em queda desde setembro do ano passado, a taxa Selic está atualmente em 13,75% ao ano.

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