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Manifesto do sindicato explica paralisação no HSBC: revolta | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Manifesto do sindicato explica paralisação no HSBC: revolta| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

Nove agências e quatro centros administrativos do HSBC em Curitiba amanheceram fechados, ontem, em protesto contra uma leva de demissões iniciada pelo banco um dia antes. Segundo o Sindicato dos Bancários, 130 dos 5,5 mil funcionários da instituição na capital paranaense, que abriga a sede administrativa da instituição no Brasil, foram dispensados. Em todo o país, o total de cortes do HSBC chega a mil funcionários.

Segundo o sindicato, o banco teria assegurado à categoria que não haveria redução de quadro em 2014 no Brasil. "Queremos conversar sobre isso. Há casos de profissionais que estavam atingindo o período de pré-estabilidade para a aposentadoria e outros com perícias médicas marcadas. Queremos sentar e conversar com o banco para rever essas demissões e reintegrar esses funcionários", disse Cristiane Zacarias, coordenadora nacional da comissão organizadora dos empregados do HSBC.

Cristiane contou que a entidade está em contato com o Ministério Público para fazer valer o direito dos trabalhadores. "Existe a possibilidade de outras agências serem fechadas caso ocorram novas demissões", afirmou, em um indício de que os atos podem continuar na segunda-feira.

Conforme dados do Banco Central, o HSBC é o sétimo maior banco em operação no Brasil, com ativos de R$ 163,3 bilhões, e o segundo maior banco estrangeiro em atividade no país. Consultado, o banco afirmou por meio de sua assessoria de comunicação que não vai se pronunciar sobre a redução no quadro funcional. O HSBC tem cerca de 22 mil funcionários no país.

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