A Bovespa terminou a terça-feira (28) estável, com investidores atentos ao noticiário internacional. O dia começou com viés negativo, diante do temor de que grandes bancos no exterior precisem levantar mais recursos. O movimento de venda de ações, contudo, foi atenuado por indicadores macroeconômicos nos Estados Unidos que vieram acima do esperado.
Depois de cair 1,86 por cento no pior momento do dia, no início do pregão, o Ibovespa terminou a sessão sem oscilação sobre o fechamento da véspera, aos 45.821 pontos. Na máxima da sessão, o principal indicador da Bolsa paulista chegou a subir 0,69 por cento. O giro financeiro foi de 4,36 bilhões de reais.
As ações preferenciais da Petrobras e da Vale, as mais líquidas da Bolsa, foram em direções distintas. Os papéis da estatal subiram 0,49 por cento, a 28,83 reais, enquanto os da mineradora caíram 0,67 por cento, negociados a 29,50 reais.
As ações do frigorífico Friboi, abatidas ontem pelas preocupações com o alastramento da gripe suína, tiveram recuperação, com alta de 2,13 por cento nesta sessão.
A questão da gripe suína -motivo citado na segunda-feira (27) para a queda de 2,04 por cento do Ibovespa- só contaminará de fato os mercados acionários se a doença alcançar o status de uma epidemia, segundo operadores.
Em Wall Street, o Dow Jones cedeu 0,1 por cento, enquanto o Nasdaq teve desvalorização de 0,33 por cento e o Standard &; Poor's 500 teve baixa de 0,27 por cento.
A confiança do consumidor norte-americano subiu em abril para o maior patamar deste ano com algumas expectativas de que o declínio econômico possa estar chegando ao fim.
O índice de confiança do Conference Board avançou para 39,2 este mês, ante patamar revisado para cima de 26,9 em março. A leitura de abril, que veio acima da mediana das expectativas dos economistas de 29,8, foi a maior desde novembro de 2008.
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