O dólar fechou nesta terça-feira (4) estável em relação ao real. Após altas recentes na semana passada, a moeda abriu em queda, mas começou a subir durante o dia depois de uma declaração do diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes. Ele, que está Londres participando de um evento, disse que o Brasil terá de conviver com uma taxa de câmbio mais fraca se a recente desvalorização do real em relação ao dólar estiver em linha com outras moedas e, por isso, "não há nada que podemos fazer".
O dólar à vista, referência para as negociações do mercado financeiro, terminou o dia com valorização de 0,48%, cotado a R$ 2,146. O dólar comercial, usado nas transações do Brasil com outros países, registrou alta de 0,09%, cotado a R$ 2,129 na venda.
Segundo Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, a queda no final do dia se deve a alguma operação grande que aproveitou a cotação mais alta da moeda. "Essa alta foi logo em seguida à fala do Mendes, dizendo que o real poderia se desvalorizar ainda mais. O mercado preocupado e achando que o patamar pode ser acima de R$ 2,15, reagiu a isso e foi comprar mais dólar. E a queda no final da tarde provavelmente se deve à entrada de alguma operação grande", disse.
Nesta terça, foi realizado um leilão de NTN-A3 (Notas do Tesouro Nacional Série A3), do Banco Econômico. Tomaram parte dez instituições e o valor total foi de R$ 8 bilhões. "Talvez o ajuste da manhã, quando a moeda chegou a sua mínima já fosse por causa disso", afirmou Galhardo.Só em maio, a moeda americana acumulou uma alta de 6,8%, uma valorização suficiente para superar a rentabilidade da maior parte dos investimentos no último mês.
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