A Apple divulgou nesta terça-feira (21) um crescimento de 38% no seu lucro trimestral em relação ao período correspondente no ano passado, que foi a US$ 10,7 bilhões (US$ 1,85 por ação), puxado pelo incremento na venda de iPhones, especialmente na China.
Os títulos da companhia se desvalorizavam cerca de 7% logo depois do anúncio de seu terceiro trimestre fiscal no “after hours”, negociações depois do fim do pregão. Analistas dizem que investidores esperavam um resultado mais forte na China.
As vendas da empresa no país asiático mais do que dobraram, para US$ 13,2 bilhões (112% a mais). Segundo o relatório KantarWorldPanel, o smartphone da marca vendeu 137% mais nas áreas urbanas chinesas em relação ao mesmo período no ano passado.
O faturamento originado fora dos EUA foi responsável por 64% do total, disse a Apple.
A receita cresceu 32,5%, para US$ 49,6 bilhões, um pouco acima dos US$ 49,5 bilhões estimados por analistas consultados pela “Fortune” e dos US$ 49,3 bilhões pelos ouvidos pela Reuters.
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Os três meses encerrados em junho sucedem dois resultados trimestrais muito positivos para a empresa.
“Tivemos um incrível trimestre, com a receita de iPhone 59% maior que no ano passado, fortes vendas de Mac, faturamento originado de serviços recorde graças à App Store, e um ótimo começo para o Apple Watch”, escreveu o presidente-executivo Tim Cook em comunicado.
“A empolgação acerca do Apple Music vem sendo inacreditável”, disse Cook, apesar de não ter dado detalhes sobre o número de usuários de seu novo serviço de música por assinatura ou vendas de seu relógio inteligente.
A companhia vendeu um total de 47,5 milhões de iPhones (34,9% a mais), 10,9 milhões de iPads (redução de 17,9%) e 4,8 milhões de computadores Mac (8,8% a mais) no trimestre.
O iPhone foi responsável por 63% do faturamento total da empresa.
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