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O governo da Argentina se comprometeu a apresentar uma proposta formal para a negociação dos chamados fundos abutres em duas semanas.

Em uma reunião de mais de cinco horas, em Nova York, nesta quarta-feira (13), o secretário de Finanças argentino, Luis Caputo, disse que, a partir de então, será possível traçar um plano de ação.

“Apresentaremos uma proposta na semana de 25 de janeiro para que avaliem”, afirmou. “Queremos deixar isso para trás.” Ele não citou valores nem prazos.

No encontro, estiveram presentes o mediador Daniel Pollack, destacado pela Justiça americana para tocar a negociação, e representantes dos principais credores. Pollack disse que não se posicionaria.

A negociação visa pôr fim ao isolamento internacional ao qual a Argentina está submetida desde meados de 2014, quando a então presidente Cristina Kirchner se recusou a acatar decisão da Justiça dos EUA, que deu ganho de causa aos fundos. Eles cobravam parte da dívida argentina que entrou em moratória em 2001.

A maioria dos credores (92%) aceitou renegociar e perdoar parte dos juros devidos pelo país. Mas os 8% restantes mantiveram o litígio até o fim. Com o calote, o governo argentino deixou de ter acesso a financiamentos estrangeiros.

“Vim [a Nova York] quatro vezes em um mês. Como disse a Pollack, eu o vi mais do que a minha família. Queremos negociar. Estamos dispostos. Cremos que, se os investidores têm as mesmas intenções, deveríamos chegar a um acordo”, disse Caputo.

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