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O ministro da Fazenda da Argentina, Axel Kicillof, anunciou que o país aplicou o equivalente a R$ 8,5 milhões em multas a supermercados, no primeiro trimestre do ano, por não cumprirem minuciosamente o programa "Precios Cuidados", de controle à inflação.

O programa lista produtos considerados importantes para a população, que devem ser oferecidos pelos supermercados a um preço acordado com o governo.

Há cerca de 300 itens, que se dividem em panificação, armazém (arroz, milho em lata, erva-mate), bebidas (água com gás, cerveja, suco), limpeza etc.

Há três ocorrências que podem implicar multa: falta do produto na gôndola, preço diferente do combinado com o governo ou não haver publicidade (com uma logotipo escrito "Precios Cuidados").

Em anúncio público hoje, Kicillof afirmou que o cumprimento dos preços compactuados com o governo foi de, em média, 73%.

Ele urgiu os argentinos a participar mais do programa, fazendo denúncias -segundo ele, houve 30 mil chamados no primeiro trimestre.

"Só a participação popular vai fazer com que os preços se mantenham em faixas razoáveis", completou.A rede que tomou a maior multa foi o Walmart: cerca de R$ 3,25 milhões. Depois foi a Cencosud, com R$ 2,6 milhões.

"Nenhuma [sanção] é arbitrária", afirmou o ministro. "São aumentos que, muitas vezes, não têm motivação, são aumentos especulativos que têm a ver com empresários rentistas que querem um lucro extraordinário e não para manter funcionários ou fazer investimento."

Inflação

Com o "Precios Cuidados" o governo pretende atacar uma inflação que, no primeiro trimestre, chegou perto dos 10%. No orçamento deste ano, previa-se que ele alcançaria 10% no ano.

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