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A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, se pronunciou em rede nacional de televisão na noite de segunda-feira (26) para falar sobre o pagamento da dívida pública do país. "Não vamos permitir que o país volte a 2001", afirmou.

A presidente informou à nação que envia hoje à Câmara um projeto de lei para reabrir, pela terceira vez, a troca da dívida em "default" (calote) para os 7% de credores que não aderiram à negociação em 2005 e 2010.

A Argentina já renegociou essa dívida, calculada em cerca de US$ 100 bilhões, em 2005 e 2010, com valor de quitação médio de 67%.

Cristina disse que a decisão do Tribunal de Apelação de Nova York no dia 23, favorável aos fundos especulativos que não aderiram à troca e exigem o pagamento total e em dinheiro de US$ 1,4 bilhão, foi "injusta com a Argentina".

A ação agora será julgada pela Suprema Corte americana. A presidente pediu que "Deus ilumine" a decisão do tribunal, "porque estamos diante de um caso que não apenas derrubaria as outras duas trocas que a Argentina já realizou". E prosseguiu, "não podemos ter uma espada de Dâmocles sobre a cabeça".

Títulos

A presidente também anunciou que o governo "fará uma troca maciça de títulos" para os 93% de credores que aceitaram as negociações anteriores, "com a mesma moeda e os mesmos prazos, mas com pagamento na Argentina" em vez de Nova York. "Nós tomamos uma decisão para proteger aqueles que confiaram na República, 93% dos detentores de bônus que confiaram na Argentina", disse.

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