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Brasília - O governo calcula que vai recuperar ao longo deste ano 52% do dinheiro que deixou de arrecadar em 2009 por causa das desonerações feitas para impulsionar a economia. A estimativa dos técnicos é de que R$ 13 bilhões devem voltar aos cofres da Receita Federal até dezembro. Para evitar que os efeitos da crise mundial travassem a economia local, o governo adotou uma série de reduções tributárias ao longo do ano passado que somaram R$ 25 bilhões. Com a retomada gradual dos impostos aos patamares pré-crise, a expectativa da Receita é de incremento na arrecadação de tributos.

O retorno das desonerações não é integral porque algumas medidas tomadas têm efeito permanente, como é o caso da correção da tabela do Imposto de Renda, que entrou em vigor em janeiro. Pre­­vista desde 2006, a medida aumen­­tou a faixa de isenção, diminuindo a mordida mensal do Leão sobre o salário dos trabalhadores, o que resultará numa perda de arrecadação estimada em R$ 2,3 bilhões por ano.

Por outro lado, a retomada da cob­­rança do Imposto sobre Pro­­dutos Industrializados (IPI) com alíquota cheia na venda de carros e caminhões, por exemplo, garantirá mais dinheiro no cofre federal. Em 2009, a arrecadação desse tributo teve uma queda real de 25,73% em relação ao ano anterior.

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