A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) criticou o índice de 5,76% de reajuste anual para planos de saúde individuais e familiares. A associação defende a correção pela inflação do período, em torno de 3%, e alega que o peso do plano de saúde no orçamento familiar é de quase 10%, conforme dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos (Dieese).
Na avaliação da entidade, o reajuste a ser aplicado nos próximos 12 meses "é injusto, porque os usuários não tiveram atualização salarial nesses patamares." E também porque os médicos, hospitais e laboratórios não recebem por seus serviços valores com esse índice de correção.
"Esse é um setor que não pode ser puramente mercantilista, não se pode pensar somente na lucratividade do setor, em detrimento do livre exercício da medicina e dos direitos fundamentais do paciente e do consumidor", afirmou Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste. A entidade também critica o fato de o consumidor ter "cada vez menos opções para contratar um plano de saúde, devido à concentração do mercado e ao direcionamento para os planos coletivos".
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