Alvo de ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o início do governo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deu o voto decisivo que determinou a queda de 0,5 ponto porcentual na taxa básica de juros.
No início da noite desta quarta-feira (2), o Comitê de Política Monetária (Copom) baixou a Selic de 13,75% para 13,25% ao ano em votação apertada.
Quatro diretores do BC defenderam um corte menor, de 0,25 ponto porcentual, e outros quatro se posicionaram por uma redução de 0,50 ponto. Último a votar, Campos Neto desempatou o placar e determinou o corte maior.
Horas antes da decisão, Lula havia novamente criticado o presidente do BC. "O Brasil tem hoje a maior taxa de juro real do mundo. Sem nenhuma explicação", disse o presidente em um café da manhã com correspondentes da imprensa estrangeira no Palácio do Planalto.
“Acontece que esse rapaz que está no Banco Central, me parece que ele, não sei do que ele entende, mas ele não entende de Brasil e não entende de povo”, acrescentou.
-
Desoneração da folha coloca Pacheco na encruzilhada entre apoiar ou enfrentar o governo
-
Bancada da segurança articula urgência para PL que autoriza estados a legislar sobre armas
-
Cubanos enfrentam penas brutais de até 15 anos de prisão por protestos contra crise no país
-
Eleições internas e ataque a medalhões explicam reação da OAB ao STF
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Perguntas e respostas sobre a reforma tributária; ouça o podcast
Deixe sua opinião