A economia brasileira encolheu pelo segundo mês seguido. De acordo com os cálculos do Banco Central, o IBC-Br, espécie de "termômetro" da atividade econômica, caiu 0,23% em fevereiro, resultado ligeiramente melhor que o esperado pelo mercado financeiro. Em janeiro, segundo o mesmo indicador, a economia brasileira havia recuado 0,18% em relação a dezembro. O resultado de fevereiro foi o pior desde outubro de 2011, quando o índice havia caído 0,58%.
No acumulado de 12 meses, o IBC-Br acumula alta de 2,05% até fevereiro. O dado é inferior ao apurado até janeiro (2,44%), o que indica que a atividade econômica está em desaceleração. O objetivo do governo neste ano é o de garantir crescimento da economia na casa de 4%, apesar de o próprio BC estimar que haverá uma expansão de 3,5% no Produto Interno Bruto (PIB).
Para tanto, o governo vem anunciando medidas para acelerar a atividade e estimular o consumo. No início de abril, divulgou um pacote de pouco mais de R$ 60 bilhões para estimular a economia, entre desonerações e uma nova injeção de capital no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mais recentemente, os bancos estatais Caixa Econômica e Banco do Brasil divulgaram reduções nas taxas de juros de algumas linhas de crédito, também com o objetivo de incrementar a atividade econômica.
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