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Os especialistas em biotecnologia discutem com produtores e ambientalistas a liberação de três tipos de algodão transgênico nesta semana, em Brasília. Hoje, o assunto será abordado entre pesquisadores, em debate realizado pelo Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB). Amanhã, os argumentos poderão ser rebatidos numa audiência pública da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

Uma projeção da consutoria de agronegócios Céleres, a ser apresentada no debate de hoje, indica que a liberação de mais três tipos de algodão transgênico pode gerar economia de R$ 16 bilhões ao setor. Atualmente os produtores podem plantar só um tipo de algodão transgênico, o Bollgard, da Monsanto. As três variedades que esperam liberação comercial são a Liberty Link Cotton 25, da Bayer CropSciense (tolerante ao glifosinato de amônio), a Roundup Ready 1445, da Monsanto (tolerante ao glifosato), e outra da Dow AgroSciences (resistente a insetos), ainda sem nome oficial.

A variedade que já está no mercado é resistente a insetos, reduzindo, dessa maneira, a necessidade de aplicação de agrotóxicos e, conseqüentemente, os custos. Esse tipo de algodão tem comércio livre para países como África do Sul, Argentina, Austrália, China, Colômbia, Índia, Indonésia, México e Estados Unidos.

As variedades transgênicas começaram a ser estudadas no Brasil há nove anos. A primeira liberação ocorreu no ano passado. Além do algodão, a soja transgênica tolerante ao Roundup Ready tem o cultivo comercial liberado no Brasil. (JR)

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