Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostram que a geração de empregos com carteira assinada no Brasil no primeiro semestre foi a maior da história, com um aumento de 1.095.503 postos, número 18,6% superior ao saldo do ano passado e que representa uma expansão de 3,96% no número de empregos formais no início do ano. O recorde semestral anterior era de 2004, quando a quantidade de carteiras assinadas foi ampliada em 1,034 milhão de postos.

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Os estados que mais se destacaram em números absolutos, no acumulado dos seis primeiros meses do ano, foram São Paulo (486.175 postos), Minas Gerais (186.571), Paraná (95.215) e Rio de Janeiro (63.828). Também tiveram resultados recordes no semestre Rondônia, Maranhão, Santa Catarina e Goiás.

A agropecuária e a construção civil tiveram seu melhor desempenho no primeiro semestre em toda a série histórica, que começou em 1992. Enquanto no campo houve um crescimento 238.437 vagas (expansão de 16,55%), a construção apresentou um acréscimo de 97.571 postos, com elevação de 7,22%. O setor de serviços (327.563 postos, com crescimento de 2,95%) e a indústria de transformação (299.509 vagas e expansão de 4,62%) tiveram o segundo melhor saldo já obtido pelos dois segmentos no primeiro semestre.

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Junho

Em junho de 2007, foram gerados 181.667 empregos com carteira assinada, número 16,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (155.455 postos) e terceiro maior da série histórica do Caged. Os setores que mais se destacaram no mês foram a agropecuária (66.312 vagas), serviços (38.535), comércio (28.162), indústria de transformação (27.812) e construção civil (18.469).

Na indústria, os subsetores com melhor desempenho foram a de produtos alimentícios e bebidas (8.149 postos), material de transportes (5.637) e a indústria têxtil e de vestuário (4.065). Houve elevação do nível de emprego em todos os setores de atividade econômica, com exceção da administração pública, que eliminou 160 vagas formais (-0,02%).

A informações do Caged mostram ainda que a expansão do emprego foi generalizada em todas as regiões do país. Em termos absolutos, as que mais se destacaram no mês em análise foram Sudeste (mais 121.274 postos) e Nordeste (26.728 postos). Entre as unidades da federação, São Paulo registrou o maior número de vagas criadas no mês (65.483), seguido do Rio de Janeiro (63.828) e Minas Gerais (186.571). Espírito Santo e Rio Grande do Sul, por outro lado, registraram as maiores retrações no emprego (-3.276 e -1.132 vagas, respectivamente).

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