Trabalhadores autônomos de salões de beleza prometem paralisar as atividades dos estabelecimentos em que trabalham nesta quarta-feira (12) em Curitiba. Eles reclamam de um processo do Ministério Público do Trabalho (MPT) que pretende anular contratos alegando a existência de vínculo empregatício dentro da rede Expert de salões.
A previsão dos manifestantes é reunir na Praça Carlos Gomes, no Centro, a partir das 14h, profissionais de salões localizados dentro de shoppings centers e outros, como Marly, Torriton e Stylo Hair. O Sindicato dos Profissionais Autônomos em Beleza do Estado do Paraná (Spabep) fará uma marcha da praça até a Procuradoria do Trabalho, na Avenida Vicente Machado. Os participantes se vestirão de preto para representar o "dia do luto do profissional autônomo da beleza".
O Ministério do Trabalho alega que não pretende acabar com todos os contratos, apenas com aqueles nos quais há vínculo empregatício, apesar de se tratar de uma prestação de serviço autônoma. Mesmo assim, a intenção do órgão é estender a investigação a outras redes de salão de beleza, começando pelos estabelecimentos com mais de 50 profissionais.
Os manifestantes, porém, reclamam que, no caso de serem registrados nos estabelecimentos, o salário diminuiria consideravelmente. Atualmente, o sindicato estima que os rendimentos mensais dos trabalhadores em salão cheguem a R$ 2 mil. O piso oficial da categoria, no entanto, fica entre R$ 764 e R$ 1.250.
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