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Depois de a Renault anunciar a suspensão temporária do contrato de trabalho de mil trabalhadores de sua unidade em São José dos Pinhais por cinco meses, empresas fornecedoras de equipamentos para a indústria automotiva paranaense passaram a estudar a utilização desse mecanismo. Um escritório de advocacia de Curitiba, especializado em Direito Trabalhista, prepara a aplicação de uma medida que deve atingir cerca de 100 trabalhadores da região metropolitana da capital nas próximas semanas. O movimento deve ser seguido por outras companhias do setor.

O superintendente substituto e chefe do setor de fiscalização do trabalho da Secretaria Regional do Trabalho do Paraná (SRT-PR), Elias Martins, diz que a suspensão do contrato é relativamente simples, mas que nenhum documento deste tipo chegou até agora ao Ministério do Trabalho, onde deve ser protocolado para que tenha validade. "Só temos notícia [do acordo] da Renault, mas ainda não se sabe o conteúdo do documento. Para nós é uma situação nova, diante do momento em que estamos vivendo com essa expectativa de crise econômica", afirma Martins.

No Paraná, será a primeira vez que a aplicação do mecanismo atinge grandes proporções. A opção foi acionada pontualmente em 1999, quando a suspeita de um caso de "vaca louca" impediu a exportação da carne paranaense ao mercado europeu. À época, os trabalhadores do terminal portuário de Antonina foram beneficiados com a medida.

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