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A Avianca ganhou um respiro por mais duas semanas: terminou sem acordo a audiência entre a empresa aérea e os credores que querem retomar parte da frota. Segundo decisão da reunião realizada nesta segunda, na 1ª Vara de Falências da Capital, os arrendatários de aviões e de peças de aviões voltam a se reunir com a empresa em 15 dias para tentar chegar a um acordo sobre os pagamentos dos aluguéis que estão em atraso, desde que a companhia aérea pediu recuperação judicial. As informações são do jornal “O Globo”.

A aérea se comprometeu a regularizar os pagamentos devidos aos credores a partir de 1° de fevereiro e também deverá apresentar um plano para quitar os débitos que estão em aberto. 

Segundo o Portal Panrotas, especializado em notícias do setor turístico, esse plano definirá uma reformulação na empresa, com mudanças na quantidade de destinos operados e de aviões na frota, que tem 53 aviões. 

O InfoMoney entrou em contato com a Avianca, que reforçou que segue operando normalmente. "Os clientes continuam realizando suas reservas e voando com a companhia. De 1º de dezembro até o último dia 7, por exemplo, foram transportados mais de 1 milhão de passageiros em 9.000 voos. A empresa reitera que permanece totalmente focada na continuidade de suas operações", diz a nota. 

Contexto 

A Avianca fez um pedido de recuperação judicial em 11 de dezembro do ano passado, com dívidas estimadas em R$ 100 milhões. 

Essas dívidas têm relação com um movimento na contramão da concorrência. Nos últimos anos, Gol, Latam e Azul fizeram um replanejamento de suas respectivas malhas aéreas, o que resultou em uma diminuição da frota. A Avianca, por outro lado, focou em uma grande expansão. 

Mas após esse crescimento rápido, a companhia aérea enfrenta dificuldade para pagar fornecedores e cumprir obrigações com concessionárias de aeroportos. Como consequência corre o risco de ter que devolver aviões. 

No mês passado, a Avianca afirmou que poderia perder 14 aviões, mas garantiu que os voos dos passageiros não seriam afetados . 

O problema é que o pedido de recuperação judicial protege os credores, mas não cobre arrendamentos (aluguel de aeronaves). 

Segundo o jornal, uma fonte familiarizada com o assunto, que não quis se identificar, afirmou que desde que a recuperação judicial começou a companhia aérea não fez proposta para a Aircastle na tentativa de manter os aviões - a dívida com a empresa de leasing chega a US$ 30 milhões.

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