Em mais um movimento de consolidação do setor brasileiro de aviação civil, a companhia aérea Azul vai se fundir com a regional Trip, de acordo fontes próximas ao alto escalão de uma das empresas. O negócio deve ser anunciado ao mercado hoje depois de cerca de seis meses de conversas entre executivos das aéreas.
Com a operação, a nova companhia ganhará musculatura e se isolará como terceira grande força da aviação brasileira, posição já ocupada atualmente pela Azul, com menor folga. Juntas, as duas aéreas detinham 14,1% do mercado doméstico de passageiros em março, último dado divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). TAM e Gol possuíam, respectivamente, 38,2% e 34,4%.
A concretização do negócio ainda depende do aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que deve analisar a parte financeira da operação, e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), responsável por julgar questões relativas a concentração de mercado.
Segundo a reportagem apurou, o grupo de acionistas da Azul vai deter cerca de 80% da nova companhia. Já os investidores da Trip ficarão com os demais 20%. As fontes ouvidas pela reportagem disseram que será Neeleman, empresário norte-americano nascido no Brasil, quem dará as cartas na empresa, mas não souberam detalhar como ficará distribuída, no novo negócio, a participação de cada acionista individual que compõe o capital das duas aéreas.
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