Após três meses de deflação, as famílias de baixa renda voltam a perceber os efeitos da inflação em seu orçamento doméstico. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) para medir o impacto dos preços entre famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos. O índice subiu 0,42% em setembro, após cair 0,44% no mês anterior. Com este resultado, acumula altas de 4,18% no ano e de 4,41% em 12 meses.
A taxa do IPC-C1 em setembro ficou abaixo do 0,46% medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que inclui famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos. Mas, no acumulado do ano e de 12 meses, as taxas do IPC-C1 são maiores que as do IPC-BR que apresentou variações de 3,82% e 4,36%, respectivamente.
Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-C1, cinco tiveram aceleração da inflação no último mês: alimentação (0,56%), habitação (0,21%), vestuário (1,44%), despesas diversas (0,10%) e saúde e cuidados pessoais (0,71%). Os preços das classes de educação, leitura e recreação e de transportes ficaram estáveis.
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