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Praticamente estável entre os números registrados entre 2009 e 2010, o índice que leva em conta o tempo dedicado a treinamento reafirma a tendência das empresas paranaenses em investir pouco em capacitação. A média geral ficou em 1,5% sobre o total de horas trabalhadas, assim como ocorreu em 2009.

Para Dórian Bachmann, sócio e diretor técnico da consultoria Bachmann e Asso­cia­dos, uma das realizadoras da pesquisa, além de ser baixo, o índice acumula estabilidade, o que mostra que as organizações locais ainda não dão a devida importância ao tema. "Podemos dizer que há muito tempo isso não se altera no estado, até por indicadores anteriores divulgados pelas indústrias locais", diz.

Um dos motivos para a baixa relevância que o tema recebe dos empresários seria justamente o receio de perder funcionários para outras empresas, deflagrado pelos altos índices de rotatividade. A postura, no entanto, acaba sendo um fator que contribui na decisão do empregado em deixar a organização, de acordo com Norman Arruda Filho, superintendente do Instituto Superior de Admi­nistração e Economia do Mer­cosul (Isae)

"Pensando que pode perder aquele funcionário, a empresa deixa de investir nele. E aí é que ela perde mesmo, pois ele não se sente valorizado e nem vê perspectivas dentro da companhia", resume Arruda.

Terceirização

Outro índice que também chama atenção é o de terceirização de funcionários, que, de acordo com a pesquisa, acabou diminuindo entre 2009 e 2010, ao passar de 13,45% para 11,85% no ano passado. No entanto, de acordo com os responsáveis pela pesquisa, o número pode ter tido alguma interferência frente à maior participação de empresas na pesquisa de 2010 e nos próximos anos deve retomar seu crescimento.

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