A balança comercial brasileira registrou superávit de 718 milhões de dólares na segunda semana de outubro, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Entre os dias 7 e 13 deste mês, as exportações somaram 4,867 bilhões de dólares e as importações, 4,149 bilhões de dólares.
Na segunda semana deste mês, as exportações caíram 35,9 por cento sobre a primeira semana de outubro, considerando a média diária das operações e o forte efeito da exportação de uma plataforma de petróleo nos primeiros dias do mês.
No acumulado do mês até a segunda semana, as exportações aumentaram 22,8 por cento pela média diária das operações em comparação a outubro do ano passado devido às maiores vendas no exterior de produtos manufaturados e produtos básicos.
Já as importações tiveram queda de 21,3 por cento na segunda semana deste mês em comparação à primeira semana, afetadas pela diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes, aparelhos eletroeletrônicos, adubos e fertilizantes e siderúrgicos.
Com esses resultados, o saldo da balança comercial em outubro está positivo em 2,572 bilhões de dólares, com exportações somando 10,936 bilhões de dólares e as importações, 8,364 bilhões de dólares.
No acumulado do ano até a segunda semana de outubro, as exportações somam 188,586 bilhões de dólares e as importações, 187,622 bilhões de dólares, com a balança registrando superávit de 964 milhões de dólares.
As operações de comércio exterior já mostram alguma reação ao câmbio mais desvalorizado, que pode restituir a competitividade dos produtos brasileiros no exterior e reduzir as importações.
Castigada pelo baixo crescimento do comércio mundial e pelo elevado déficit da conta petróleo, a balança comercial brasileira só veio apresentar superávit, em dados acumulados no ano, na primeira semana de outubro devido ao efeito da venda ao exterior da plataforma de petróleo.
O fraco resultado da balança comercial é um dos fatores de deterioração das contas externas do país. Em agosto, no último dado disponível, a conta transações correntes do balanço de pagamentos registrou déficit de 5,5 bilhões de dólares, elevando para 57,952 bilhões de dólares o rombo acumulado no ano.
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