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O câmbio valorizado não teve força suficiente para inibir as exportações brasileiras em 2006, que atingiram a cifra de US$ 137,471 bilhões. O valor supera em mais de US$ 2 bilhões a meta de US$ 135 bilhões estipulada pelo governo e tem como principal explicação os elevados preços internacionais, puxados pela demanda mundial. As vendas externas foram responsáveis por um superávit de US$ 46,077 bilhões no ano passado. As importações totalizaram US$ 91,394 bilhões e bateram recorde. No entanto, segundo técnicos da área de comércio exterior do governo, o montante importado já era esperado.

Os números surpreenderam alguns especialistas, como o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto Carvalho, que estimava um total exportado de até US$ 136,5 bilhões em 2006. Segundo ele, nem os mais otimistas acreditavam que a diferença entre exportações e importações ultrapassasse US$ 45 bilhões.

- Mais do que nunca o Brasil continua dependendo de commodities e o mundo continua dizendo o que o Brasil tem que exportar - disse o vice-presidente da AEB.

Castro ainda aguarda o detalhamento da balança comercial brasileira de 2006, que será feito às 15h30m desta terça-feira pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. Ele acredita, porém, que os grandes destaques da pauta de exportações na última semana tenham sido petróleo e minério.

- São os únicos produtos capazes de aumentar tanto em uma semana - afirmou o especialista.

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