Puxadas pelo aumento dos embarques de veículos, milho, óleo de soja e açúcar, as exportações paranaenses cresceram 19% em fevereiro, em relação ao mês anterior, atingindo US$ 1,027 bilhão. Mas a expansão não foi suficiente para evitar que o estado completasse seis meses consecutivos de déficit em sua balança comercial. Isso porque, embora tenham caído 8% na comparação com janeiro, as importações ainda ficaram acima do volume vendido a outros países, somando US$ 1,175 bilhão no mês. Com isso, o Paraná fechou fevereiro com saldo comercial negativo de US$ 148 milhões, segundo dados do MDIC.
A sequência de déficits, que começou em setembro do ano passado, repete o que havia ocorrido entre setembro de 2009 e fevereiro de 2010 e reforça a tese de que o desempenho do estado no comércio exterior depende cada vez mais da colheita de grãos, já que o período de saldos negativos coincidiu com a entressafra agrícola.
Esse quadro pode ter começado a mudar em março, com o início da exportação de grandes volumes de soja, um dos principais produtos da pauta paranaense. Nos dois primeiros meses do ano, o estado havia embarcado apenas 74 mil toneladas do grão, o equivalente a pouco mais de um navio graneleiro cheio. E, apesar de todas as limitações de operação no Porto de Paranaguá que passou dias sem fazer embarques, por causa das chuvas e das recentes restrições de acesso ao litoral, o volume embarcado em março provavelmente foi maior. (FJ)
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