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A temporada de balanços marcada por resultados acima das expectativas devolveu ao investidor o apetite por ações nesta semana, embora o ritmo de valorização tenha diminuído na sexta-feira.

O Ibovespa subiu 0,3 por cento nesta sessão, para 52.072 pontos, o melhor patamar do mês.

O giro financeiro foi de 4,1 bilhões de reais, o mais baixo da semana.

"A semana começou mal, mas os resultados das empresas trouxeram o otimismo de volta", disse Miguel Daoud, diretor da Global Financial Advisor.

De quinta para sexta-feira, IBM e Google juntaram-se a Intel e Goldman Sachs, que no começo da semana haviam animado o mercado com resultados acima das expectativas no segundo trimestre.

Nesta sessão, entretanto, Bank of America e GE apresentaram balanços desapontadores.

Apesar do fôlego menor neste pregão, as bolsas de valores norte-americanas tiveram a melhor semana desde meados de março. Somente nesta sessão, o Dow Jones subiu 0,37 por cento, enquanto Nasdaq e Standard & Poor's 500 terminaram praticamente estáveis.

Destaques

Na bolsa paulista, ações de empresas de commodities, que vinham sendo alvos de realização de lucros, foram as que mais subiram.

Valendo-se de outro dia de avanço no preço do petróleo, a ação preferencial da Petrobras ganhou 1,8 por cento, a 31,50 reais, ampliando para 6,5 por cento o ganho em três dias.

A preferencial da mineradora Vale, que passou a maior parte da sexta-feira no vermelho em meio a comentários de compra da empresa de fertilizantes Mosaic, reverteu no final, subindo 0,27 por cento, a 30,18 reais, após a mineradora negar oficialmente os rumores.

Ambos os papéis acabaram dando fôlego ao Ibovespa, que fechou a semana valorizado em 5,8 por cento. O otimismo internacional que prevaleceu durante a semana desmontou a estratégia dos investidores que apostavam na baixa dos papéis no mercado de opções, que tem vencimento na segunda-feira.

"O centro da disputa foi para séries de valores maiores", contou o operador de uma grande corretora paulista que pediu para não ser identificado.

Em relatório, o Morgan Stanley elevou a recomendação das ações brasileiras para "acima da média do mercado". O Barclays iniciou a cobertura de várias companhias domésticas de consumo com recomendação de compra.

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