Bancários em greve paralisaram o atendimento nesta sexta-feira em vários estados - especialmente nas capitais - além do Distrito Federal. Segundo os sindicatos, estão com parte das agências paradas Rio de Janeiro, Belo Horizonte (com volta programada para segunda-feira), Brasília, Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e várias cidades de Maranhão, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco. A adesão é maior nas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
No Rio - onde estão fechadas principalmente as agências do Centro - os bancários fazem assembléia no fim da tarde para decidir se param também na segunda-feira.
Na terça-feira, haverá uma nova rodada de negociações entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), depois que os bancários rejeitaram a proposta apresentada pela entidade patronal.
Os 108 sindicatos do país realizarão assembléias na próxima quarta-feira e decidirão se entram em greve por tempo indeterminado a partir do dia seguinte, quinta-feira, desta vez em nível nacional.
As paralisações sinalizam o descontentamento dos bancários em relação à proposta econômica oferecida pela Fenaban, que, segundos os sindicatos, é menor do que o acordo feito no ano passado e ainda menor que a inflação no período (1º setembro de 2005 a 31 de agosto de 2006), de 2,80% pelo ICV Dieese ou de 2,85% pelo INPC. A Fenaban oferece 2% de reajuste e participação nos lucros de 80% do salário, mais R$ 816 fixos. Nos bancos que aumentarem a lucratividade em pelo menos 25%, a participação será acrescida em R$ 500.
Os bancários reivindicam 7,05% de reposição da inflação e participação nos lucros de 5% do lucro líquido dos bancos.
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