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Agências fechadas no interior

Londrina - 16 do total de 69Guarapuava - todas as 7Paranavaí - todas as 7Cornélio Procópio - todas as 10Campo Mourão - todas as 6Apuacarana - todas as 10Umuarama - todas as 9 (até meio-dia)

Os bancários de mais sete cidades do interior do Paraná aderiram à greve iniciada na manhã desta sexta-feira (28) em Curitiba e região metropolitana. Segundo levantamento da Federação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro no Estado do Paraná (Fetec-PR), que responde pela categoria em todo o estado, a paralisação também será de 24 horas em Londrina, Cornélio Procópio e Apucarana, no Norte, em Campo Mourão e Paranavaí, no Noroeste, e em Guarapuava, na região central. Em Umuarama, no Noroeste, a paralisação será somente até o meio-dia.

A maior mobilização do interior acontece em Londrina. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Londrina, a paralisação está mais concentrada nas agências da região central da cidade. Todas as 16 agências estão fechadas, totalizando uma adesão de mil trabalhadores. A cidade tem 69 agências no total.

Apesar da paralisação, os caixas eletrônicos destas agências estão funcionando normalmente. "Nós só aconselhamos os clientes a não fazerem depósitos para ainda hoje (sexta-feira), pois pode não dar tempo hábil para que eles sejam processados", orienta o presidente do sindicato, Geraldo dos Santos.

Há a possibilidade de que as outras 53 agências de Londrina fechem também. "Está chovendo agora pela manhã, então fica mais difícil mobilizar o pessoal para a periferia", explica Santos. Um levantamento sobre a adesão à greve nos bairros está sendo feito pelo sindicato e deve ser divulgado no fim da manhã. Estas agências concentram mais 500 bancários.

A categoria reivindica reajuste salarial de 10,3%, que inclui as perdas com a inflação e mais 5,5% de aumento real. Eles querem, ainda, Participação em Lucro e Resultado de dois salários, mais parcela fixa de R$ 3.500. Na última rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada na terça-feira (25) em São Paulo, os representantes dos bancos reapresentaram a proposta de aumento de 4,82%.

Segundo o presidente, após cinco rodadas de negociação, o sindicato patronal ofereceu reajuste salarial de 4,82%. O mesmo índice seria aplicado no reajuste da participação dos lucros. "A proposta não foi aceita e, além disso, questão do piso da categoria foi totalmente ignorada". Uma nova rodada de negociações acontece entre os representantes dos trabalhadores e dos banqueiros às 14 horas desta sexta-feira, em São Paulo.

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