Bancários protestam em sete agências de Curitiba

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Os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e da Fetec-PR realizaram nesta quarta-feira (26) manifestações em frente a cinco agências do Bradesco (Rua Monsenhor Celso, XV de Novembro, Comendador Araújo, João Negrão e Emiliano Perneta), uma do ABN (Rua Emiliano Perneta) e outra do Banrisul (esquina da Marechal Deodoro com a Marechal Floriano), na capital. Segundo a assessoria de imprensa do sindicato, durante os atos, das 10h às 13h, houve livre circulação de funcionários e atendimento a clientes nas agências.

Os seis mil bancários de Curitiba e região metropolitana podem paralisar as atividades na sexta-feira (28). A resposta definitiva sobre a paralisação deve sair da assembléia da categoria que será realizada na quinta-feira (27). Apesar de ainda depender de uma discussão, três caminhões de som circulam pelas ruas centrais de Curitiba anunciando a greve para a próxima sexta-feira. O locutor pede à população para se preparar, antecipar pagamentos e retirar dinheiro.

O sindicato dos bancários afirma que não quer prejudicar a população, por isso a orientação é que as pessoas antecipem pagamentos ou qualquer movimentação que necessitarem fazer nas agências. O objetivo do protesto desta quarta-feira, de acordo com os representantes da categoria, é rechaçar o comportamento em especial do Bradesco por aplicar interditos proibitórios ao direito de greve dos bancários. Durante as manifestações, os dirigentes sindicais convocaram todos os funcionários das agências para a assembléia de quinta-feira.

Na terça-feira (25), os representantes dos bancos recusaram-se a negociar um novo índice de reajuste salarial com o Comando Nacional dos Bancários. Até agora, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) manteve a proposta de reposição da inflação de 4,82% (INPC). Entre as reivindicações dos bancários estão um reajuste de 10,3% no salário, a garantia do emprego e um aumento na participação nos Lucros e Resultados dos bancos.

Os bancários estão em campanha salarial desde o dia 28 de agosto. Neste quase um mês de mobilização, a categoria vem realizando atos de conscientização, sem impedir o atendimento aos clientes. Apenas em um deles, na semana passada, três grandes agências chegaram a ser fechadas por meio expediente.