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A diretoria colegiada do Banco Central aprovou as alterações na estrutura societária do banco BTG Pactual divulgadas na última quarta-feira (2), quando os principais sócios tiraram André Esteves do grupo de controle do banco.

O objetivo é blindar a instituição, que está com a credibilidade em xeque desde a prisão do banqueiro, investigado por participar de uma trama, junto ao senador Delcídio do Amaral, para obstruir a investigação Lava Jato. Com a alteração, o negócio fica sob controle de uma holding formada pelos sete principais sócios.

Também nesta sexta, o BTG informou que assinou um memorando para obter financiamento de R$ 6 bilhões do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) e que busca escritórios de advocacia para realizar investigações independentes sobre a instituição.

Grandes investidores, especialmente os estrangeiros, têm regras que os impedem de manter recursos em um negócio se houver acusações como as que pesam contra Esteves.

Por esse motivo, os controladores decidiram cumprir uma cláusula do acordo de acionistas que permitia afastar o banqueiro do comando depois da confirmação, no domingo, de que ele ficaria preso por tempo indeterminado.

Esteves foi obrigado a entregar suas ações ordinárias (com voto) para os sócios. Em troca, recebeu papéis preferenciais (sem voto) na mesma proporção (28,8%). Ele continuará sendo o maior acionista do BTG e recebendo dividendos.

Com a mudança, os sócios Marcelo Kalim, Roberto Sallouti, Persio Arida, Antonio Carlos Porto Filho, James Marcos de Oliveira, Renato Monteiro dos Santos e Guilherme Paes compartilham o controle do BTG Pactual.

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