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São Paulo – O Banco do Brasil indicou ontem que estuda abrir uma "financeira’’ ainda no segundo semestre deste ano, com a intenção de investir principalmente no segmento de crédito consignado. Em reunião com analistas e investidores, a diretoria do banco apontou que a abertura de uma "financeira’’, dirigida para empréstimo pessoal, será o caminho para a contratação dos chamados "angariadores’’, funcionários voltados para a oferta dessas linhas de crédito.

"Nós estudamos abrir uma financeira no segundo semestre justamente para ter esse tipo de funcionário’’, afirma Aldo Luiz Mendes, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores. A instituição oferece empréstimos em consignação em folha para cerca de 2 milhões de funcionários, sendo que 9 milhões recebem salários pelo banco. "Temos, em tese, um público potencial de 7 milhões’’, afirma.

Os executivos do banco admitiram que, se a competição no setor de consignado realmente apresentar uma "ameaça’’, o BB pode "apressar a decisão’’ sobre a abertura da financeira. A carteira de empréstimos consignados do BB atingiu saldo de R$ 9,3 bilhões em março, um crescimento de quase 100% em 12 meses. A meta é chegar a R$ 13 bilhões em saldo até o final de 2007.

A carteira de crédito do BB teve saldo de R$ 140,4 bilhões em março, um avanço de 33% sobre o primeiro trimestre do ano passado. A diretoria do banco reforçou a projeção de crescer a carteira entre 25% e 30% neste ano, com ênfase nas operações para pessoa física (carteira de R$ 26,1 bilhões), em que a instituição tem meta de crescer 35%.

O BB planeja que a carteira de pessoa jurídica (saldo de R$ 35,71 bilhões em março) tenha incremento de 25% a 30%. Os empréstimos para microempresas (R$ 19,44 bilhões) devem crescer 25% enquanto projeta um avanço de 20% para a carteira de agronegócio (R$ 46,77 bilhões).

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