O Banco do Brasil viu seu lucro cair no terceiro trimestre e voltou a rever projeções de desempenho para o ano, que incluem agora uma expectativa menor para o crescimento de margem e da carteira de crédito para pessoa física.
A maior instituição financeira do país teve lucro líquido de R$ 2,704 bilhões no terceiro trimestre, uma queda de 0,9 % sobre o resultado positivo obtido um ano antes.
Em termos ajustados, o lucro do banco foi de R$ 2,610 bilhões queda de 1,8 % na mesma comparação. O resultado, porém, ficou acima do esperado pela média de previsões de analistas recolhida pela Reuters, de R$ 2,527 bilhões.
Diante de crescimento da carteira de crédito em linhas de menor risco e aumento de custo de captação, o Banco do Brasil agora estima que o crescimento da margem financeira bruta este ano ficará entre 2 e 5 %. No balanço do segundo trimestre, o banco previa alta anual de 4 a 7 %, depois de ter começado 2013 esperando uma expansão da margem em 7 a 10 %.
Além do corte na expectativa de margem bruta, que encerrou o terceiro trimestre com alta de 4,5 %, para R$ 11,756 bilhões, o BB também reduziu a previsão para o crescimento da carteira de empréstimos a pessoas físicas, que passou de 16 a 20 % para 14 a 18 %.
O banco, porém, manteve a previsão para o crescimento total da carteira de crédito ampliada no Brasil em 2013 em 17 a 21 % e elevou a expectativa de expansão de empréstimos ao agronegócio para 24 a 28 % ante 22 a 26 % estimatidos anteriormente.No terceiro trimestre, a carteira ampliada do banco cresceu 22,5 %, para R$ 652,29 bilhões. O Itaú Unibanco divulgou no final de outubro teve expansão de 9,3 % dos empréstimos, enquanto o Bradesco teve alta de 11 % no mesmo período.
O índice de inadimplência de operações de crédito do Banco do Brasil vencidas há mais de 90 dias ficou em 1,97 % no terceiro trimestre ante 2,19 % no mesmo período de 2012. O índice do segundo trimestre havia sido de 1,87 %.
O banco apurou provisão para créditos de liquidação duvidosa de R$ 3,875 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 7,2 % sobre um ano antes, mas queda de 9,8 % sobre o segundo trimestre.
Após essa reserva no trimestre passado, o Banco do Brasil agora espera que as despesas para perdas com crédito em relação à carteira de crédito média sejam de 2,7 a 3 % ante expectativa anterior de 2,7 a 3,1 %.
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