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O Banco do Brasil e o Tesouro iniciaram estudos para a realização de uma oferta pública de ações, com o objetivo de atingir até junho de 2011 a meta obrigatória de ter 25% do seu capital negociado na bolsa de valores. O percentual é uma exigência para o banco se enquadrar nas normas do Novo Mercado, segmento da bolsa que zela por práticas diferenciadas de governança corporativa. Hoje, está em 21,7%, a maior parte nas mãos de investidores estrangeiros.

Em comunicado ao mercado, o BB informou que vai avaliar "a viabilidade e a conveniência de realização de uma oferta pública" de ações. Isso poderá ser feito por meio de oferta primária (emissão de novas ações) ou secundária, que é a venda de parte do capital que pertence aos controladores. A União detém hoje 65,4% do banco estatal. Há ainda 10,4% com a Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB) e 2,5% com a BNDESPar. Segundo a instituição, o controle acionário da União será preservado.

O BB também se prepara para negociar ações na Bolsa de Nova Iorque por meio de ADRs – papéis que representam ações que estão no Brasil. A oferta também pode ajudar na capitalização do Banco do Brasil, que ampliou os seus empréstimos e se aproximou do seu limite prudencial de concessão de crédito.

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