O banco Julius Baer, maior instituição financeira da Suíça listada em bolsa e que atua exclusivamente na área de private bank, quer estar presente no Brasil até o final de 2011.
De acordo com o presidente-executivo do banco, Boris Collardi, a preferência de entrada é através de uma aquisição.
"Eu gostaria de encontrar um bom ativo que poderia se transformar no Julius Baer no Brasil", disse ele à Reuters, acrescentando que isso daria à instituição acesso rápido ao mercado ao invés de iniciar uma operação própria do zero.
Nesta segunda-feira, o Julius Baer anunciou um programa de recompra de ações de até 500 milhões de francos suíços (524 milhões de dólares) e elevou os dividendos, devolvendo recursos aos investidores após não ter conseguido realizar aquisições.
"Nós não faremos adicionais programas de recompra de ações a menos que façamos uma aquisição e usemos o capital para isso", disse o vice-presidente financeiro do banco, Dieter Enkelmann.
O Julius Baer teve aumento do lucro líquido de 6% e atraiu 9 bilhões de francos suíços em depósitos em 2010, mesmo com o fortalecimento do franco suíço contra o euro reduzindo seus ativos e lucratividade.
O banco tem mantido grande quantidade de recursos em caixa enquanto busca um novo alvo de aquisição, até agora sem sucesso.
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