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Bancários de Maringá e Londrina já haviam terminado a greve ainda na manhã de ontem, quando aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que prevê reajuste salarial de 7,5% – inflação, segundo o INPC, mais 2,02% de aumento real. Nas agências de Maringá, o atendimento nas agências retornou normalmente depois do meio-dia. Já em Londrina, os funcionários voltaram às agências, mas elas devem voltar a funcionar apenas hoje.

Em Curitiba, o aceite da proposta da Fenaban saiu no fim da tarde de ontem. A partir desta quinta-feira, os bancários da capital e da região metropolitana voltam ao trabalho.

A nova proposta da Fenaban foi apresentada ainda na terça-feira, em São Paulo, à representação nacional da categoria, e contempla também 8,5% de reajuste sobre os pisos salariais (inflação mais 2,95% de aumento real), além de aumento de 10% sobre a participação nos lucros e resultados (PLR).

O diretor de imprensa do Sindicato dos Bancários de Maringá e Região, João Francisco Pacheco, explica que o valor do vale refeição atual passará de R$ 435,16 para R$ 461,34, enquanto o auxílio-cesta passará de R$ 339,09 para R$ 359,42. No total, o auxílio alimentação recebido pelos bancários será de R$ 840,05 a partir do próximo mês.

Consequências

A greve dos bancos poderá contribuir para o aumento da taxa média de juros bancários apurada pelo Banco Central no mês de setembro, segundo comentou o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, ontem. O dado será divulgado pela instituição no final do próximo mês. A paralisação pode influenciar ainda os dados de inadimplência.

Maciel lembrou que, no ano passado, os dados de outubro refletiram o efeito da greve naquele mês. Na época, a instituição explicou que a greve restringiu parcialmente o acesso aos serviços bancários, afetando, principalmente, o crédito a pessoas físicas, em particular o crédito pessoal e o consignado, que são as linhas mais baratas. Isso elevou a demanda por modalidades pré-aprovadas, como cheque especial.

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