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Além das linhas tradicionais de financiamento imobiliário, com dinheiro do FGTS, FAT e OGU, a Caixa deve disponibilizar R$ 2 bilhões em recursos depositados em caderneta de poupança. Essa modalidade de crédito estava fora de operação desde 1992, quando a instituição foi proibida de aplicar recursos da poupança no ramo habitacional. Na época, mais de 100% do patrimônio do banco estava comprometido com esse tipo de empréstimo – a lei veta um índice maior que 45%.

A Caixa vai encontrar uma forte concorrência em sua volta ao segmento de operações com poupança. A partir de agosto do ano passado, diversos bancos privados reduziram os juros anuais dos financiamentos, que caíram de 12% para 8% ou 9% ao ano nos primeiros 36 meses – no 37.º, volta a taxa de 12%.

De acordo com o Itaú, que reduziu o juro para 8% nos primeiros três anos para imóveis de até R$ 100 mil, a economia do mutuário pode chegar a 13% em relação ao empréstimo com juros de 12%. Em um financiamento de R$ 60 mil a juros de 8%, por exemplo, a diferença do valor das prestações em relação à taxa de 12% pode alcançar R$ 180 nas parcelas iniciais.

O Banco Santander, por sua vez, criou uma modalidade com juros decrescentes. No plano SuperCasa, o mutuário pode financiar imóveis de R$ 60 mil a R$ 350 mil com juros de 10,95% ao ano até o oitavo ano. Na seqüência, a taxa cai para 8,95% e o cliente ainda concorre a sorteios mensais de R$ 20 mil e pode receber parte das parcelas de volta se pagar sempre em dia.

Outra novidade é que muitos bancos ampliaram o porcentual máximo de financiamento, de 50% para até 80% do valor do imóvel, segundo o superintendente técnico da Abecip, José Pereira Gonçalves. (FJ)

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