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A crise financeira internacional não deve causar um movimento de concentração do sistema bancário brasileiro no curto prazo, que tende a registrar, basicamente, um movimento de aquisição de carteiras de crédito de instituições pequenas por grandes, como já foi anunciado pelo Bradesco, Unibanco e Banco do Brasil. Especialistas não acreditam que devam ocorrer operações de incorporação do controle acionário nos próximos meses, pois seriam dispendiosas aos compradores, especialmente para assumir os custos relativos às estruturas administrativas de bancos de menor porte.

Na avaliação do professor titular de finanças da USP de Ribeirão Preto, Alberto Borges Matias, a incorporação de pequenos bancos por instituições grandes no horizonte de um ano deve ser "um fato raro", pois há uma consolidação de mercado na qual os bancos de maior porte já possuem parcelas expressivas de mercado, especialmente no caso das pessoas físicas.

"Por enquanto, a venda de carteiras de crédito, num mercado financeiro que ainda vai medir os efeitos da crise sobre a economia brasileira, deve ser o principal foco dos bancos maiores. Estas instituições não precisam agora assumir outros bancos, que vão lhes causar um nível de lucro indesejado."

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